quarta-feira, 8 de outubro de 2008

REUNIÃO DE REPRESENTANTES DE ESCOLA REAFIRMA POSICIONAMENTO CONTRÁRIO ÀS MEDIDAS DO GOVERNO JOSÉ SERRA!

Reunidos hoje na subsede, os representantes de escolas da região de São Miguel e Itaim Paulista debateram a situação da economia mundial e a crise do sistema capitalista e a necessidade de uma resposta dos trabalhadores diante da recessão mundial, bem como a importância de nossa mobilização contra as medidas dos governos Serra e Lula.
Um ponto bastante discutido na reunião foi a necessidade de uma mobilização unitária de nossa classe para enfrentar a ofensiva contra nossos salários e direitos, pois não podemos aceitar que os trabalhadores paguem a conta de uma crise gerada pelos especuladores e capitalistas.
Diante deste cenário de crise mundial a necessidade de que os trabalhadores lutem pela manutenção do emprego, congelamento dos preços dos alimentos, o aumento salarial automático cada vez que a inflação alcançar o índice de 3% e pela estatização do sistema financeiro para combater a fuga de capitais.
Também foi debatida a necessidade de continuidade de nossa mobilização contra a prova para os OFA´s e a avaliação de desempenho para os efetivos, pois estas medidas do governo José Serra, também contidas no PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) do governo Lula, são mecanismos que têm como objetivo demitir os professores, precarizando e sucateando ainda mais a escola pública.
Nesse sentido aprovamos que os militantes da APEOESP não participarão das comissões para avaliação dos efetivos nas U.E.'s e que nossa entidade deve participar da comissão que elaborará a prova para os OFA's apenas com caráter fiscalizador, pois somos contrários à prova e não aceitaremos nenhuma manobra por parte da direção majoritária da entidade para negociar qualquer ponto sem a aprovação e discussão nas instâncias de nosso movimento.
Foi aprovada uma moção de apoio à luta dos trabalhadores bolivianos contra a ultradireita fascista da Meia-Lua que matou mais de 30 indígenas bolivianos e a exigência ao governo de Evo Morales de que cumpra as reivindicações contidas na agenda de outubro, defendidas pelos Trabalhadores Mineiros de Huanuni: Prisão e confisco de bens dos assassinos!Expropriação dos latifundiários! Terra aos camponeses! Nacionalização do gás e das mineradoras!