domingo, 5 de abril de 2009

1° de Maio é Dia de Luta!

A classe trabalhadora continua sofrendo constantes ataques. O desemprego, que já afetava milhões de brasileiros, se ampliou nos últimos meses. As mesmas empresas que lucraram bilhões nos últimos anos querem agora jogar nas costas dos trabalhadores os custos da crise provocada pelo grande capital.

CSN, Cosipa, Vale do Rio Doce - todas elas privatizadas no passado - demonstram como as empresas querem enfrentar a crise econômica: sacrificando o povo trabalhador e aumentando a pobreza. A EMBRAERrecebeu mais de R$ 8 bilhões de dinheiro público e demitiu 4.270 trabalhadores. Isso é inaceitável! É necessário a reestatização da EMBRAER.

Quem se enriqueceu com a exploração que pague pela crise do capitalismo. Que os ricos paguem pela crise!

Para os bancos governo tem dinheiro!

A crise econômica atinge praticamente todos os países. Na França, por exemplo, os trabalhadores resistem e vão à luta, através da greve geral. No Brasil, a crise já chegou. Não é uma marolinha, como dizia o presidente Lula. Mesmo assim agiu rápido quando socorreu com dinheiro público banqueiros, montadoras e outros empresários. Para os trabalhadores só sobraram discursos, demonstrando que nada mudou no Brasil: para o capital tudo, para o social, migalhas!

O povo deve lutar para impedir que o governo use dinheiro público para salvar os lucros dos empresários. Os recursos dos nossos impostos devem ser para investir nos serviços públicos, como saúde, educação, moradia, reforma agrária e urbana, além de melhorar o salário e as condições de trabalho dos servidores. No estado de São Paulo, o governo Serra também destinou dinheiro público para as montadoras. Enquanto isso, o governador ataca as políticas sociais e os servidores públicos. Kassab faz o mesmo na capital, além de expulsar a população em situação de rua das áreas centrais da cidade.

Lutar não é crime!

Mais que um direito, lutar coletivamente é um dever de todos que querem mudar a realidade. Nos últimos meses, os movimentos sociais que lutam pelos direitos do povo estão sendo tratados como criminosos. É o que está acontecendo com o MST e muitos outros movimentos. A população empobrecida, os jovens da periferia (principalmente negros), também são criminalizados.

Só a luta muda a vida!

Mas a classe trabalhadora segue resistindo. Somos contra as demissões e o desemprego, queremos melhores condições de vida e de trabalho. Os movimentos sociais lutam para reduzir o preço da luz, exigindo a tarifa social de energia. Lutam também para impedir a transposição das águas do Rio São Francisco, que só beneficia os exportadores, prejudicando as populações ribeirinhas. Continuamos na luta para que o governo deixe de pagar centenas de bilhões de juros, enquanto faltam recursos para reverter a barbárie social que atinge milhões de brasileiros.

1° de Maio não é dia de festa ou sorteio!

Enquanto os patrões e a mídia fazem campanha contra os salários e direitos dos trabalhadores, a Força Sindical e a CUT transformam o dia internacional dos trabalhadores em showmícios e sorteios, financiados pelas mesmas empresas que atacam nossa classe. Dizem-se defensoras da classe trabalhadora, mas essas centrais sindicais estão assinando acordos com os patrões que retiram direitos, reduzem salários e ainda geram desemprego.


Todos à Praça da Sé
9h Missa dos Trabalhadores na Catedral
10h30 Ato Público
Emprego, salário, moradia, terra e direitos sociais

Fórum das Pastorais Sociais e CEBs da Arquidiocese de São Paulo
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